Chegando em Ancona
Depois de cinco horas de trem (o lugar longe) cheguei em Ancona.
Muitos amigos estao me perguntando porque escolhi esta regiao.
Na verdade quando voltei ao Brasil, muitas pessoas entraram em contato comigo, oferecendo os mais diversos tipos de ajuda.
E uma destas pessoas que desenvolve o trabalho de consultora me ofereceu – gratuitamente – uma vaga numa de suas casas para que eu pudesse fazer minha residencia e consequentemente meu processo de cidadania.
Entao, antes de fazer qualquer tipo de propaganda vou fazer o que considero correto com meus leitores: a cada passo dado posto aqui para todos voces, e caso de tudo certo (é o que todos nòs esperamos :)) este espaço com certeza serà uma òtima ferramente de divulgaçao.
Voltando à minha chegada.
Tao logo desembarquei na estaçao de trem, parei num bar e perguntei como fazia para chegar no endereço que eu precisava.
Conversa vai, conversa vem, dois velhinhos quase se “estapearam” discutindo qual era o melhor caminho pra mim kkkkk
Enfim, deixei-os brigando e segui em frente. Depois de uns 300 metros me vi numa bifurcaçao.
E agora?
Direita ou esquerda?
Putz grillo…
Foi ai que vi uma santa placa “CROCE ROSSA” – CRUZ VERMELHA – aquela que distribui comida e remedio a refugiados…
Fui la com a maior cara de cachorro sem dono e perguntei ao rapaz como fazia para chegar na minha residencia.
Ele entrou, viu no mapa e saiu com a chave do carro na mao:
– Vado con te!
Eita, consegui uma carona logo na minha chegada – o rapaz me deixou em frente da casa!!!
Vai ter sorte assim em….. Ancona